Mercado 8 de Outubro de 2021

CEO da Polo Films Analisa Efeitos Econômicos da Pandemia e Faz Projeções Para o Fim de Ano

 

Nesta entrevista, Antônio Jou avalia o comportamento do mercado em 2021 e como os diversos setores da economia vêm lidando com a crise sanitária ocasionada pela pandemia do coronavírus. O executivo destaca as ações da Polo Films para continuar suprindo as demandas de seus clientes, os investimentos realizados pela empresa para se adaptar ao momento, faz projeções para o último trimestre do ano e diz o que espera para 2022.

 

A crise sanitária colocou em xeque a economia mundial no último ano e meio. Todas as áreas foram atingidas, cada qual à sua maneira. A Polo Films é uma empresa que atende a diversos setores da economia brasileira. Qual a apreensão que estão tendo do mercado de uma forma geral em 2021? Os prognósticos são bons?

Os diversos setores da economia atendidos pela Polo sentiram os efeitos da crise sanitária de formas diferentes e oscilantes ao longo do tempo. Conforme os padrões de consumo foram sendo afetados por preocupações com higiene e limpeza, restrições à circulação de pessoas, trabalho remoto e compras on-line os impactos em cada segmento foram se alterando. Transitando em mercados tão diversificados, reforçamos nossa percepção da importância do entendimento perfeito das necessidades de cada cliente em cada momento para poder estabelecer a união de forças necessária para superação dos desafios impostos. Olhando para frente, há ainda muita volatilidade nos mercados e nossa estimativa é que este ambiente permaneça assim por um bom tempo. Entretanto, acreditamos que a Polo, ao longo deste período, tem conseguido estar próximo a seus parceiros entregando a solução adequada para cada momento e para cada desafio gerando assim confiança em projetos conjuntos com visão de longo prazo.

 

A Economia já dá sinais de recuperação, mesmo que ainda de forma tímida. Quais oportunidades a Polo Films enxerga para o setor de embalagens no mundo pós-pandemia?

Em nossa visão, o setor de embalagens pós-pandemia será norteado por tendências como a crescente preocupação com a segurança dos alimentos, com a higiene e com o “right sizing”, além da expansão do e-commerce. Porém, acreditamos que a pauta da sustentabilidade será a principal força delineadora desse mercado. Nesse sentido, entendemos que as iniciativas devam estar alinhadas a essas tendências, mas que o fundamental será que a estratégia da companhia esteja centrada na sustentabilidade.

 

A Polo Films produz para o Brasil, mas também para o exterior. Como estão os negócios do ponto de vista internacional? É possível fazer um paralelo entre o que vocês vivem aqui e o que está acontecendo lá fora?

Os principais negócios da Polo fora do Brasil concentram-se basicamente na América do Sul. Nessa região, os impactos da pandemia foram similares aos registrados no Brasil, observadas as idiossincrasias de cada país.

 

Em vários setores da economia, a pandemia acelerou a digitalização das empresas e a adoção de tecnologias 4.0. Como tem sido esse movimento de inovação na Polo Films?

Na Polo, a pandemia também nos fez perceber a necessidade de acelerar a digitalização da companhia. Nessa perspectiva, criamos nosso roadmap da transformação digital, reforçamos nossa equipe e ampliamos consideravelmente nossos investimentos em TI, tudo com o foco em agilizar e simplificar nossos processos e oferecer uma melhor experiência aos nossos parceiros de negócios.

 

Qual a expectativa da Polo Films para o último trimestre deste ano, e como a empresa está se preparando para 2022?

Estamos com uma boa expectativa para o fechamento deste ano em termos de atendimento aos nossos objetivos. Entretanto, a conjuntura nacional e regional é algo instável ainda. Há questões logísticas, macroeconômicas e sociais, sem mencionar a evolução da própria pandemia, que nos obrigam a estar atentos aos seus desdobramentos para, se necessário, rapidamente fazer os ajustes em nosso plano.