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Sustentabilidade June 18, 2021

O Plástico Nosso de Cada Dia: Indispensável e (sim) Amigo da Natureza

A importância dos plásticos em nosso cotidiano é inegável. No chamado “novo normal” imposto pela pandemia do coronavírus, a indústria do setor reafirmou seu valor proporcionando inovação e segurança para a população, dentro e fora do ambiente hospitalar, com máscaras, frascos para álcool em gel, face shields, bolsas de soro, sacos e embalagens alimentícias seguras. 
 
A crise sanitária mundial descortinou as qualidades inquestionáveis dos materiais plásticos, seus benefícios e a sua intrínseca relação com questões relacionadas à segurança, higiene e saúde das pessoas. Um composto imprescindível para os avanços da medicina desde sempre e que agora se consagra como aliado chave no enfrentamento ao coronavírus.
 
São tantas e tão variadas suas aplicações, que o plástico está presente hoje em quase todos os setores da economia, contribuindo, inclusive, para a preservação do meio ambiente. Impedir a contaminação dos solos, evitar erosões, canalizar esgotos, preservar a água e tornar os carros menos poluentes são só alguns dos importantes benefícios dos plásticos à conservação dos recursos naturais do planeta. 
 
De fato, o produto apresenta muitas vantagens se comparado a outros materiais. É mais leve, ao contrário dos vidros e metais, permitindo o transporte de carga com menos consumo de combustível e, portanto, menos impacto ambiental. No mais, processos que produzem os plásticos exigem relativamente pouca energia e são menos poluentes em comparação às indústrias de latas, vidros, cerâmicas e papel. Em outras palavras, a produção e o uso de plásticos são benéficos, pois o saldo ambiental é positivo, ao contrário do que o senso comum parece acreditar.
 
Esta indústria, que gera milhões de empregos e divisas para o nosso país, também está na vanguarda quando o assunto é minimizar os possíveis danos ambientais causados pelo descarte inadequado de seu produto. A maioria dos plásticos é reciclável e seu reaproveitamento representa, além de uma atividade ecologicamente correta, um incremento para a economia.

Economia Circular

A cadeia produtiva dos plásticos contribui decisivamente para o desenvolvimento sustentável, ajudando na conservação dos recursos naturais, melhorando a qualidade de vida das pessoas e contribuindo para o crescimento econômico. Para que estes benefícios não resultem em contrapartidas prejudiciais ao meio ambiente é preciso cada vez mais investir em reciclagem já que a maioria dos plásticos são reaproveitáveis.
 
Tipos de plásticos que podem ser reciclados:

PET
(Tereftalato de Polietileno) - Tipo dos mais consumidos pelas pessoas, como garrafas e embalagens. 
 
PVC (Policloreto de vinila) - Utilizado em embalagens de alimentos, brinquedos e diversos itens da construção civil, como tubulações.
 
PEAD (Polietileno de alta densidade) - Utilizado em tampas e embalagens de produtos químicos mais fortes, como alvejantes, ou mesmo em sacolas e sacos de lixo. 
 
PEBD (Polietileno de baixa densidade) - Usado em sacolas, embalagens para leite e iogurte, além de materiais de saúde.
 
PP (Polipropileno) – Mais resistente, é bastante utilizado na construção civil e para receber produtos de consumo mais fortes, além de virar objetos de uso doméstico.
 
PS (Poliestireno) - Usado para armazenar alimentos como iogurtes e sorvetes, além de produtos descartáveis, como copos.
 
A reciclagem do plástico traz ganhos claros ao meio ambiente, mas também à economia do país. Empresas e cooperativas recicladoras são oportunidades para futuros empreendedores engajados em melhorar o descarte de materiais, mercado com grande espaço para expansão no país. A economia circular do plástico já é responsável pela renda de milhares de pessoas no Brasil que atuam, principalmente, em cooperativas de catadores e recicladores e que fazem a separação manual, moagem e entrega dos fardos às empresas recicladoras. 
 
Embora o plástico seja 100% reciclável, cerca de 40% do resíduo gerado é descartado de forma incorreta, subestimando seu perfil ambiental apropriado a transformações. O Brasil produz, anualmente, mais de 78,3 milhões de toneladas de resíduos sólidos. Deste total, 13,5% (10,5 milhões de toneladas) referem-se ao plástico. Toda essa quantidade reciclada renderia cerca de R$ 5,7 bilhões à economia brasileira. A estimativa integra estudos da Selurb (Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana). 
Mesmo com um caminho longo a percorrer pela frente, o Brasil vem registrando avanços na área. Segundo levantamento da ABIPLAST (Associação Brasileira do Plástico), o índice de reciclagem pós-consumo no país foi de 24% em 2019. No ano anterior, ficou na casa dos 22,1%. A maioria deste plástico reaproveitado teve origem no pós-consumo doméstico (52,5%) e chegou aos recicladores por intermédio das próprias indústrias do setor. 
 
A Polo Films assume papel de protagonismo neste tipo de ação de economia circular, que incentiva o retorno dos resíduos para o ciclo produtivo como matéria-prima para a confecção de novos bens de consumo. Por isso, mantém parceria com empresas que coletam materiais reutilizáveis, efetuam sua limpeza e o recondicionam para uso. Assim, o que seria descartado na natureza após único uso, retorna para nosso processo produtivo.
 

Responsabilidade Ambiental e Tecnologia

 
Ações como as descritas acima só são possíveis porque o conceito de sustentabilidade permeia todo o processo de gestão da Polo Films. Em busca de atenuar os problemas originados pela ainda tímida reciclagem, coleta e descarte adequados no país, a empresa investe paralelamente na elaboração de soluções tecnológicas, como os plásticos biodegradáveis, que se degradam com muito mais rapidez e podem ser usados para a geração de energia limpa.
 
O carro-chefe da Polo Films é a linha b-flex de filmes BOPP biodegradáveis. De perfil eco-friendly, o material possui a mesma eficiência do plástico comum na conservação das propriedades físicas dos itens embalados. No entanto, vai muito além atendendo aos anseios de empresários que sabem que seus clientes estão cada vez mais conscientes e atentos às ações de sustentabilidade das empresas. 
 
Para se ter ideia, pesquisa realizada em 2019 pela Gfk, empresa alemã de estudos de mercado, revelou que 76% dos consumidores esperam que as marcas sejam comprometidas ecologicamente. O posicionamento da população e o comprometimento com estilos de vida mais sustentáveis dificultam qualquer negócio a ignorar este clamor do público. 
 
Outro estudo, divulgado em outubro de 2020 pelo Instituto Akatu e GlobeScan, aponta que os consumidores estão mais atentos a empresas que pratiquem a responsabilidade socioambiental. De acordo com os resultados da pesquisa “Vida Saudável e Sustentável 2020: Um Estudo Global de Percepções do Consumidor”, o olhar das pessoas em relação às marcas inclui o cuidado com a saúde e a sustentabilidade. 
 
Os resultados colhidos em 27 países – no Brasil foram mil entrevistados, com idade superior a 18 anos – mostram, por exemplo, que mais de 80% dos consumidores esperam que as empresas informem sobre seus processos produtivos. Além disso, mais de 70% dos consumidores esperam que as empresas não prejudiquem o meio ambiente e mais de 60% desejam que as companhias estabeleçam metas para tornar o mundo melhor. 
 
Neste cenário de conscientização coletiva, plásticos biodegradáveis como os da linha b-flex da Polo Films são alternativa bem-vinda aos materiais sintéticos que, descartados na natureza, causam prejuízos ao meio ambiente. Uma embalagem é considerada biodegradável quando sua decomposição ocorre naturalmente, realizada por micro-organismos como bactérias, algas e fungos, que convertem o material em biomassa, dióxido de carbono e água. 
 
 
Se você quiser conhecer os filmes de BOPP Biodegradáveis da Polo Films, clique aqui. E não deixe de nos acompanhar nas redes sociais para ficar por dentro das principais tendências e novidades do setor de embalagens. Estamos no Linkedin, Facebook e Instagram.