16 de março - Dia Nacional da Conscientização sobre as Mudanças Climáticas
Em 16 de março é celebrado o Dia Nacional da Conscientização sobre as Mudanças Climáticas. Este dia foi instituído com o objetivo de promover a conscientização da população sobre a importância de realizar ações que possam diminuir o agravamento dos impactos das mudanças climáticas. E por mudanças climáticas se deve entender aqui as mudanças antropogênicas: aquelas causadas pelo homem.
Estas alterações climáticas provocadas pelo ser humano estão associadas ao aumento da emissão de gases de efeito estufa, por queima de combustíveis fósseis (dos automóveis, das indústrias, das usinas termoelétricas), às queimadas, ao desmatamento, à decomposição de lixo…
E não é porque o planeta Terra está hoje nessa situação tão complicada, com eventos climáticos extremos e um cenário futuro que causa medo, que será fácil reverter este padrão de relacionamento com o meio ambiente.
Afinal, não é de hoje que a ciência vem alertando para os perigos do uso desenfreado dos recursos naturais e da emissão dos gases do efeito estufa.
Na verdade, tudo isso começou há bastante tempo, mais precisamente no final do Século XVIII com a Revolução Industrial, um fenômeno mundial que teve início na Inglaterra e que representou a substituição do trabalho manual pela indústria mecanizada. As mudanças ocorreram nas indústrias têxtil, de mineração e de transportes, tanto ferroviário quanto marítimo.
É neste momento que, sem que se falasse ainda sobre o assunto, a indústria passou a ter uma influência direta e bem impactante sobre o aumento da temperatura global.
Os principais Gases de Efeito Estufa (GEEs) que começaram a ser liberados de forma intensa com a primeira Revolução Industrial são o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4) e o óxido nitroso (N2O).
Este aumento desenfreado em suas emissões, provocou o aquecimento da temperatura média da superfície terrestre. Os níveis de CO2 na atmosfera aumentaram em volume de menos de 280 partes por milhão, antes da Revolução Industrial, para quase 391 partes por milhão em 2011, segundo a tese Desenvolvimento Sustentável, Política e Gestão da Mudança Global do Clima: sinergias e contradições brasileiras de Thiago de Araújo Mendes.
Deste modo, nota-se que o papel da indústria no aumento da temperatura é antigo e muito sério. As décadas de 1990 e 2000 foram as mais quentes dos últimos 1.000 anos
As projeções do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) indicam que nos próximos 100 anos, poderá haver um aumento da temperatura média global entre 1,8°C e 4,0°C, e um aumento do nível médio do mar entre 0,18 m e 0,59 m, o que pode afetar significativamente as atividades humanas e os ecossistemas terrestres.
Contudo, só muito recentemente se começou a falar sobre este problema, levando-se em conta o tempo que ele já existe.
Por isso, o Dia Nacional da Conscientização sobre as Mudanças Climáticas têm um papel muito mais do que simbólico: ele representa a consciência coletiva acerca de um tema que é importante não apenas para o futuro, como se pensava um tempo atrás, mas que é crucial também para o presente.
Há uma intensa onda de calor acabando com a produtividade de alimentos ao redor do mundo todo. Geleiras derretem, provocando o aumento do nível dos oceanos e deixando diversas espécies polares em perigo. Furacões devastam cidades, chuvas intensas destroem moradias com sua força torrencial…
Os problemas são tantos, que nenhuma indústria séria fecha os olhos para eles hoje em dia.
Pelo contrário: se no passado as indústrias não se preocupavam com seu impacto no meio ambiente, hoje uma indústria que pense no seu próprio futuro deve pensar e agir conforme seu papel social e contribuir na luta contra o aumento da temperatura global.
E como elas podem fazer isso?
Assumir esta responsabilidade é investir em pesquisas e em novas tecnologias que lhes permitam continuar atuantes de forma responsável.
Se por um lado, grandes empresas consideram um gasto investir em tecnologia sustentável, por outro, há aquelas que estão atentas às tendências mundiais e sabem que é preciso “go green”.
Go green, eem tradução livre, seria algo como “torne-se verde” e é um termo que vem sendo muito utilizado como um convite para a reflexão sobre o futuro e a tomada de decisões e atitudes sustentáveis.
Quando uma indústria entende a importância de se tornar sustentável, ela está assumindo uma posição honrosa de responsabilidade com o planeta e, a partir daí, vai se deparar com uma série de oportunidades que apenas a chamada Economia Circular pode proporcionar.
Sustentabilidade não é gasto. É investimento! Gera visibilidade, lucros e inspira.
A Polo Films entende isso e toma, diariamente, decisões baseada nesta responsabilidade social e com o planeta. Seja em nossos produtos, seja em nosso discurso, nós queremos contribuir para a construção de indústrias modernas e sustentáveis.
Para conhecer um pouco mais sobre a importância da sustentabilidade e também o nosso compromisso, confira nossos conteúdos.