A Nova Economia do Plástico e os Impactos na Sociedade
Estamos vivendo uma era da desconstrução, em que substituímos ideias e comportamentos equivocados por conhecimentos embasados na ciência e em fontes confiáveis. Nesse sentido, a nova economia do plástico é uma peça que se encaixa perfeitamente nesse período anteriormente referido. Mas que ideia a respeito do plástico precisamos desconstruir exatamente? Quando pensamos nesse material como um inimigo da sustentabilidade, como é comum atualmente, não estamos analisando a situação de forma completa. O plástico, por exemplo, permite a conservação de alimentos durante o tempo de prateleira, por meio de embalagens flexíveis, assegurando uma alimentação segura para milhões de pessoas. Além disso, o plástico viabiliza o transporte seguro desses alimentos, desde a saída das fábricas até a residência do consumidor final.
Diante disso, é possível entender que o problema não está no plástico, e sim em como lidamos com ele no pós-consumo.
A partir desses simples fatos, podemos afirmar que o plástico não é inimigo da sustentabilidade, e que essa é uma ideia que precisamos desconstruir para podermos focar em questões realmente relevantes para preservar o meio ambiente.
Para ajudar a difundir conclusões acertadas sobre o plástico, a Polo Films, que é uma referência nacional no setor de embalagens flexíveis, preparou esse conteúdo, pois compartilhar conhecimento também faz parte da nossa missão enquanto empresa.
Nesse artigo, queremos explicar como funciona a nova economia do plástico, o porquê de precisarmos olhar para esse material com outros olhos e o que precisamos fazer para buscar um modelo de sobrevivência mais sustentável.
- Impactos positivos do uso consciente do plástico
- O plástico no pós-consumo: como lidar com esse material?
- Como a Polo Films se posiciona na nova economia do plástico?
Impactos positivos do uso consciente do plástico
Estamos acostumados com a economia linear do plástico, que existe desde a Revolução Industrial. É claro que estamos nos referindo ao consumo excessivo e acelerado, bem como à obsolescência programada dos itens que consumimos. Todavia, esse estilo de vida já mostrou ser prejudicial para todos os seres vivos, e fazemos parte desse cenário também. Aliás, somos os maiores prejudicados pelas nossas próprias ações. Sendo assim, é preciso reverter essa situação através da nova economia do plástico. Esse conceito está relacionado com a forma que lidamos com esse material após o seu consumo. Para exemplificar, podemos citar alguns usos inteligentes do plástico no nosso dia a dia, de modo a mitigar os efeitos nocivos do seu descarte incorreto ou inconsciente:
Reciclagem: Hoje, o plástico pode ter um uso e uma forma específica, mas amanhã ele pode se tornar algo completamente diferente através da reciclagem. Os materiais que consumimos podem ser reutilizados de outra maneira depois que sua vida útil acabar. Reciclá-los é uma ação simples e efetiva para evitar que esses resíduos sólidos sejam descartados incorretamente, como em rios ou simplesmente despejados no meio da rua. Essa é uma iniciativa indispensável para a implementação da economia circular (da qual iremos discutir a seguir).
Embalagens Flexíveis: As embalagens são fundamentais para proteger os alimentos durante o tempo de prateleira no mercado. Se engana quem pensa que esses invólucros são dispensáveis. Sem eles, estaríamos jogando fora milhões de toneladas de alimentos, medicamentos, insumos para as indústrias e muitos outros produtos fundamentais para a saúde e bem-estar de todos. As embalagens flexíveis da Polo Films cumprem todas essas funções, além de serem biodegradáveis e 100% eco-friendly, ideais para mostrar a força da nova economia do plástico.
Ecodesign de embalagens: Como já mencionamos, os filmes plásticos para embalagens flexíveis são muito fundamentais, seja para a logística ou para a conservação de alimentos. O ecodesign de embalagens vem para reforçar a utilidade do plástico, com o principal intuito de diminuir o descarte incorreto desse material e promover a sustentabilidade, um conceito que se tornou uma exigência dos consumidores. Embalagens retornáveis, reutilizáveis, feitas a partir de material orgânico e biodegradáveis são algumas manifestações da aplicação do ecodesign em invólucros plásticos.
Gestão de resíduos sólidos: De acordo com dados do Banco Mundial, o Brasil produz 11,3 milhões de toneladas de lixo por ano. Desse total, 91% é coletado, mas apenas 1,2% é devidamente reciclado. Essa informação mostra a necessidade de uma gestão eficaz de resíduos sólidos para que a economia circular seja propriamente implementada no território nacional. O uso inteligente do plástico também está no seu descarte inteligente. Precisamos de mais pontos de reciclagem, coleta seletiva eficiente, educação ambiental e, claro, responsabilidade ambiental por parte de todos nós para o sucesso na gestão de resíduos sólidos e consequente sucesso da economia circular.
Logística Reversa: Esse conceito se refere a um uso muito inteligente do plástico no pós-consumo, mas que, infelizmente, ainda é bastante inexplorado no Brasil. Podemos definir esse modelo como um conjunto de práticas para viabilizar a coleta e o reaproveitamento dos resíduos sólidos no setor corporativo. Aliás, a logística reversa é uma das grandes metas para empresas na Agenda 2030. Estamos falando da recuperação de produtos e embalagens, a redução no consumo de matérias-primas, a deposição de resíduos, a reparação, recriação e a refabricação de produtos.
Todos esses usos inteligentes do plástico nos mostram que eles não são os vilões. Na verdade, o mundo contemporâneo atual seria impossível sem esse material.
O grande vilão que estamos procurando é a falta de consciência ecológica no momento do descarte no pós-consumo. Vamos falar um pouco sobre isso?
O plástico no pós-consumo: como lidar com esse material?
Pensar no consumo como se ele fosse um traço linear, finito e subdividido em três etapas é um dos maiores equívocos que podemos cometer ao consumir um produto. Essa é uma maneira de explicar a economia linear, sendo que suas três etapas são as seguintes:
- A linha se inicia na extração de matérias-primas: petróleo, madeiras e minérios, principalmente.
- A segunda parte da linha corresponde ao o que acontece na indústria, ou seja, a transformação química e física das matérias-primas.
- A terceira parte e o término da linha é o descarte desses materiais transformados, após o uso e obsolescência.
Quando pensamos o consumo dessa forma, adotamos uma ideia que está longe de ser sustentável: pensamos que os materiais simplesmente deixam de existir para nós, o que está bem longe da verdade. O consumo não é linear, mas sim circular. Já falamos sobre isso quando apresentamos a Espiral Sustentável da Polo Films.
Como parte de nossa Espiral Sustentável, sempre incentivamos o retorno dos resíduos para o ciclo produtivo, na forma de matéria-prima para a produção de novos itens. Fazemos isso através de parcerias com empresas que coletam e recondicionam esses materiais, enquanto investimos em pesquisa para embalagens cada vez mais sustentáveis.
A nova economia do plástico não é linear, mas feita de voltas. Voltas que inspiram.
Como a Polo Films se posiciona na nova economia do plástico?
A Polo Films reconhece a sua relevância na indústria de embalagens flexíveis. Sendo assim, nossos filmes são biodegradáveis.
A linha b-flex de filmes BOPP biodegradáveis é um claro exemplo disso. Essas embalagens flexíveis são capazes de conservar as propriedades físicas dos produtos, especialmente aqueles do setor alimentício.
Além do b-flex, a Polo Films possui a linha OneFlex, um filme BOPP 100% reciclável e sem alumínio em sua composição, ideal para soluções monomateriais e desenvolvido para os mercados de café, pet food e atomatados.
A nova economia do plástico já chegou na Polo Films e estamos preparados para funcionar em um sistema de consumo circular.