Nova Economia: Como a Indústria de Embalagens Trabalha para se Ajustar a Esta Realidade
Os tempos de centralização, busca incessante por lucro e consumidores passivos acabou. Bem-vindos à nova econômica, expressão que define uma diferente lógica de mercado, que tem como características principais uma cultura centrada em pessoas, impactos expressivos da tecnologia, mudanças velozes e colaboração. Aqui, modelos de negócio assumem maior flexibilidade para personalizar soluções conforme as preferências do consumidor. Nenhum setor da economia está imune a esta nova realidade, e o mercado das embalagens tem papel de destaque nesta disrupção.
A experiência do usuário e a sustentabilidade, em outros tempos relegados, passaram a ser pilares nesta nova realidade de mercado, o que obriga as organizações modernas a enxergar tudo sob uma nova perspectiva, adicionando à equação variáveis como impacto social e ambiental de seus produtos e serviços. Neste contexto, a chamada Indústria 4.0 se vale de automação e máquinas cada vez mais inteligentes para elevar a eficiência dos produtos e serviços. Uma nova realidade em que os empresários e seus colaboradores se dedicam à promoção do bem-estar e encantamento do cliente, deixando tarefas monótonas, operacionais e repetitivas para as máquinas.
A Quarta Revolução Industrial
A Indústria 4.0, também chamada de Quarta Revolução Industrial, engloba um amplo sistema de tecnologias avançadas como inteligência artificial, robótica, internet das coisas e computação em nuvem que estão mudando as formas de produção e os modelos de negócios no Brasil e no mundo. Esse fenômeno está alterando, em grande escala, a automação e troca de dados, bem como as etapas de produção e os modelos de negócios, por meio do uso de máquinas e computadores. Esta revolução tem impacto significativo na produtividade, pois aumenta a eficiência do uso de recursos e o desenvolvimento de produtos em larga escala, além de propiciar a integração do Brasil em cadeias globais de valor.
Assim, através da transformação digital, as empresas têm acesso a quantidades maciças de dados, aprofundando seu conhecimento sob o consumidor para identificar suas necessidades e desejos. Outro aspecto que se insere na ideia da nova economia é o desenvolvimento sustentável, que descreve evoluções econômicas em harmonia com avanços sociais e preservação ambiental. Alcançar a sustentabilidade se torna um objetivo para qualquer organização que queira ter perenidade, afinal, isso depende de uma gestão inteligente dos recursos naturais e humanos.
Impactos da Nova Economia para as Empresas
As transformações por trás da nova economia trazem uma série de necessidades e desafios para empresas e empreendedores. Quebra de paradigmas, integração de processos, adoção de tecnologias e alterações bruscas nas jornadas de consumo são apenas alguns dos muitos sintomas enfrentados pelas marcas em meio ao cenário moderno.
Dessa forma, isso significa que, para sobreviver, a indústria precisa se reinventar. Precisa, além de tudo, mudar suas estratégias para que levem o cliente para o centro, sempre. A empresa que não souber se adaptar à nova economia pode sofrer graves consequências. Prova disso são os diversos negócios que já foram reconhecidos como grandes corporações de sucesso, mas que não souberam lidar com a transformação digital e acabaram falindo, sendo vendidos ou perdendo mercado.
O Perfil do Consumidor
Para se destacar neste novo momento, as empresas precisam se conectar com os seus clientes. O primeiro passo para isso é entender que o perfil do consumidor mudou. Se antes da era digital o consumidor era passivo e muito influenciado pela propaganda e marketing das empresas, atualmente esse público transformou-se em um usuário ativo e com poder de decisão muito maior. Isso faz com que os modelos de negócio passem a adaptar seus produtos e serviços de acordo com as necessidades do usuário. O encantamento deve ser constante, pois com tantas opções disponíveis, as soluções antigas podem ser facilmente trocadas por novas que agreguem maior valor.
As tendências são importantes porque envolvem mudanças nos comportamentos e crenças humanas. Saber as principais inclinações do mercado de alimentos coloca a Polo Films em posição privilegiada para ler os sinais do setor, inovar e desenvolver embalagens que ajudem as marcas a se conectarem com as novas demandas. Segundo pesquisas recentes, um em cada quatro consumidores procura benefícios saudáveis nos alimentos, com destaque para perda de peso, valores energéticos, saúde digestiva, aumento da imunidade e vantagens para o coração.
Por outro lado, a crescente conscientização das pessoas em relação às causas ambientais colocou o tema sustentabilidade em destaque. Consumidores adotam cada vez mais uma perspectiva ambiental e social ao comprar, procurando produtos e marcas que estejam alinhados a seus valores.
A Nova Embalagem da Nova Economia
A credibilidade de uma marca, o conhecimento dos ingredientes que compõem seu produto e seus benefícios são decisivos no processo de decisão de compra. Importante também é o despertar da consciência que veio com a pandemia. O consumidor passou a prestar mais atenção ao processo de produção de um produto, condições de higiene e armazenamento. Pesquisas internacionais retratam a dificuldade dos consumidores em saber se as escolhas alimentares que fazem são ambientalmente sustentáveis. Aumentar a transparência para atender às crescentes demandas éticas e ambientais destes consumidores é essencial.
Soluções já existentes, como o QR Code, códigos de barras invisíveis e tecnologias de comunicação permitem uma maior interação, melhor narrativa e transparência com os consumidores. Outro ponto de destaque é que as tecnologias de geomonitoramento e rastreabilidade já estão sendo adotadas para garantir que as matérias-primas utilizadas sejam de origem ambiental e socialmente responsáveis.
Dada sua versatilidade e função na proteção de produtos, as embalagens flexíveis continuarão sendo essenciais. Os novos produtos e tecnologias permitem proporcionar uma melhor experiência para os clientes, algo fundamental na medida em que os valores e propósitos estão se tornando tão importantes quanto o valor de um produto.