Degradação da Natureza Acende Alerta, e Plástico Pode Ser Aliado na Preservação do Meio Ambiente
O assunto está em evidência, e isso é bom. Degradação do meio ambiente, aquecimento global, espécies em extinção... Faz tempo que nossa sociedade segue por um caminho econômico que não prioriza a preservação da natureza e alternativas sustentáveis. Era inevitável que a conta fosse chegar um dia. Ela chegou e é cara. A sustentabilidade, antes papo de ambientalista, virou assunto da vez, uma exigência da sociedade que tem levado as empresas a reverem seus processos de produção e investirem em conscientização ambiental.
Fato é que as demandas em relação à produção e ao consumo sustentáveis estão crescendo e não há como escapar à esta realidade. Acompanhar a tendência é decisivo para o mercado, que precisa inovar em produtos e processos que evitem danos ao meio ambiente ou se apresentem como solução aos problemas socioambientais. Não há outro caminho. Anos de displicência e consumo desenfreado nos levaram a uma espécie de beco sem saída que pede ações imediatas, sob pena de acentuarmos ainda mais as graves consequências de nossos atos.
Degradação que Tira Vidas
É comum tratarmos a natureza como uma entidade à parte, como se não fizéssemos parte dela. Mas destruí-la significa atacar a nós mesmos. Estima-se que em todo o mundo ocorram cerca de 7 milhões de mortes anuais cujas causas têm relação com a degradação ambiental. A poluição do ar, das águas e dos solos causadas por atividades humanas insustentáveis já causam mais mal à população do que se poderia estimar. Por isso, ações urgentes, e em escala sem precedentes, são necessárias para reverter a situação, ou a saúde humana e ambiental estarão comprometidas.
Os números falam por si só. Segundo a ONU, mais de 80% do esgoto mundial é despejado na natureza sem tratamento, poluindo os solos usados na agropecuária e os lagos e rios que são fonte de água para 300 milhões de pessoas. Hoje, os oceanos possuem 500 “zonas mortas", locais onde a concentração de oxigênio é tão baixa que torna inviável a presença de vida marinha. Segundo as Nações Unidas, 3,5 bilhões de pessoas dependem atualmente de mares poluídos para se alimentar.
A ciência já deixou claro: a saúde e a prosperidade da humanidade estão diretamente ligadas ao estado de nosso meio ambiente. Estamos numa espécie de encruzilhada. Vamos continuar em nosso caminho atual, que levará a um futuro sombrio para a humanidade, ou vamos dar uma guinada para uma trilha de desenvolvimento mais sustentável? Essa é a escolha que governantes, empresários e a sociedade como um todo têm que fazer, agora!
Plástico Não é O Problema
Neste contexto de urgência ambiental é natural que as pessoas procurem por um vilão. E o plástico acabou virando bode expiatório. Ninguém ignora que este material tão essencial ao cotidiano humano se tornou um dos maiores desafios para nosso meio ambiente. Todos os anos, de 8 a 13 milhões de toneladas de plástico acabam nos oceanos, ameaçando a vida marinha.
Mas o problema não é a matéria-prima em si, mas como a usamos. De todo o plástico produzido no mundo, apenas 9% é reciclado. Nossa maneira de lidar com itens como sacolas, embalagens e garrafas plásticas é, no mínimo, irresponsável. Se utilizado com responsabilidade, o plástico, na verdade, contribui para a preservação ambiental, por apresentar muitas vantagens se comparado a outros materiais.
Mais leve que vidros e metais, seu transporte consome menos combustível, resultando em menos impacto ambiental. Além disso, processos que produzem os plásticos exigem relativamente pouca energia e são menos poluentes em comparação às indústrias de latas, vidros, cerâmicas e papel. Em outras palavras, a produção e o uso de plásticos são benéficos, pois o saldo ambiental é positivo.
A Polo Films faz parte desta indústria responsável por milhões de empregos e divisas para o nosso país, mas está ciente do muito que ainda precisa ser feito para minimizar os evidentes danos ambientais causados pelo descarte inadequado de seu produto. A maioria dos plásticos é reciclável e seu reaproveitamento representa, além de uma atividade ecologicamente correta, um incentivo para a economia.
Nova Economia e inovação
Ninguém discute a necessidade das embalagens plásticas em nossas vidas, mas estas precisam mais do que atender às exigências básicas de um consumidor cujos hábitos estão mudando rapidamente. É preciso também que elas satisfaçam os ditames da sustentabilidade e não coloquem em risco o meio ambiente. Somente assim será possível compatibilizar qualidade e segurança dos alimentos com saúde do consumidor e do ambiente em que vivemos.
Este objetivo tem nome: Nova Economia do Plástico, que procura estabelecer uma realidade contemporânea para as embalagens plásticas no mundo, indo ao cerne de um problema que interessa a toda sociedade: a preservação da natureza e de nossos recursos naturais. Assim, este modelo prevê que o plástico continue a oferecer às pessoas seus inúmeros e incontestáveis benefícios, mas sem se tornar resíduo ou poluente na natureza.
A Polo Films está fortemente alinhada aos objetivos da Nova Economia do Plástico, assumindo em seu dia a dia ações de economia circular. O propósito é incentivar cada vez mais o retorno dos resíduos para o ciclo produtivo como matéria-prima para a confecção de novos bens de consumo. Por isso, mantém parcerias com empresas que coletam materiais reutilizáveis, efetuam sua limpeza e o recondicionam para uso.
Paralelamente, a empresa investe na elaboração de soluções tecnológicas, como os plásticos biodegradáveis, que se degradam mais rápido. Batizado de b-flex, a resposta ecológica da Polo Films aos desafios da economia sustentável é reciclável, mas também se decompõe quando descartado em ambiente anaeróbico. O resultado disso é uma contribuição direta para a economia circular, estendendo o uso do plástico o máximo possível, recuperando-o ao final de sua vida útil ou reduzindo seu tempo de permanência na natureza.