Sustentabilidade 27 de Maio de 2022

Reciclagem do Plástico: Grande Consumidor do Material, Brasil Avança Devagar na Área

As preocupações com a sustentabilidade estão hoje na pauta das decisões envolvendo o desenvolvimento e a produção de embalagens, particularmente na indústria de plásticos. Aqui, a reciclagem desempenha papel cada vez mais importante no esforço para reduzir o descarte e os níveis gerais de resíduos sólidos, afinal, estamos falando de um material útil, versátil e essencial que preserva e assegura a qualidade de diversos produtos, principalmente os alimentícios.

O que precisa virar lugar-comum na percepção de todos é que o ciclo de vida de uma embalagem plástica não termina quando ela é colocada na lata de lixo. Por isso, reciclar pode fazer uma diferença considerável e é fundamental para a preservação de recursos naturais e do meio ambiente como um todo. Quando reciclamos mais, enviamos menos material para aterros sanitários e evitamos também que o plástico descartado inadequadamente prejudique a natureza. 

 

Muito Ainda a se Fazer

Embora o plástico seja reciclável, cerca de 40% do resíduo gerado é descartado de forma incorreta, subestimando seu perfil ambiental apropriado a transformações. O Brasil produz, anualmente, mais de 78,3 milhões de toneladas de resíduos sólidos. Deste total, 13,5% (10,5 milhões de toneladas) referem-se ao plástico. Para se ter uma ideia, toda essa quantidade reciclada renderia cerca de R$ 5,7 bilhões à economia brasileira, segundo estimativa do Selurb (Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana). 

O fato é que o reaproveitamento do plástico é um dos desafios mais complexos em um mundo habituado a descartá-lo de forma inapropriada. O estudo “A Nova Economia do Plástico: Repensando o Futuro do Plástico”, produzido pelo Fórum Econômico Mundial, pela Fundação Ellen MacArthur e pela consultoria McKinsey & Company, descobriu que, globalmente, apenas 14% das embalagens plásticas são recolhidas para reutilização e reciclagem. Outros 40% vão para aterros, 14% são incineradas e 32% “vazam” do sistema e contaminam solos e mares. 

Mesmo registrando avanços na área, com o índice de reciclagem pós-consumo no país crescendo a cada ano - muito em função da iniciativa de indústrias do setor -, no panorama global o Brasil vai mal. A despeito de ser o 4º maior produtor de lixo plástico do mundo, atrás apenas de Estados Unidos, China e Índia, o país também é um dos que menos recicla: apenas 1,3% do total descartado e reaproveitado, segundo dados do Fundo Mundial para a Natureza (WWF). 

 

Precisamos Falar Sobre Reciclagem

Grande parte das embalagens plásticas que consumimos pode ser reciclada, entrando novamente na cadeia de produção e livrando o meio ambiente de um amontoado de resíduos cuja decomposição leva tempo. A reciclagem desse material ajuda a diminuir o lixo produzido e garante uma melhor utilização dos recursos naturais do planeta. Além disso, o processo de extração de matéria-prima para produzir o plástico também gera poluição. Como reciclagem significa menos extração, o resultado é menos poluição. 

A reciclagem também economiza energia. Produzir produtos com materiais reciclados requer menos consumo energético do que fabricá-los com novas matérias-primas, o que resulta em menos emissões de carbono. A reciclagem também mantém os resíduos potencialmente liberadores de metano fora dos aterros sanitários. E, como se sabe, a redução do dióxido de carbono e de outros gases do efeito estufa dispensados na atmosfera é vital para deter as mudanças climáticas.

 

Soluções Alternativas e Complementares

A Polo Films está engajada nos objetivos da chamada Nova Economia do Plástico e trabalha cada vez mais para o retorno de resíduos plásticos para o ciclo produtivo como matéria-prima para a confecção de novos bens de consumo. Por isso, mantém parcerias com empresas que coletam materiais reutilizáveis, efetuam sua limpeza e o recondicionam para uso.

Em busca de atenuar os problemas decorrentes da ainda tímida reciclagem, coleta e descarte adequados no Brasil, a empresa investe também na elaboração de soluções tecnológicas, como os plásticos biodegradáveis, que se degradam com muito mais rapidez e podem ser usados para a geração de energia limpa.

Batizado de b-flex, a resposta ecológica da Polo Films aos desafios da economia sustentável do plástico é reciclável, mas também se decompõe quando descartado em ambiente anaeróbico. O resultado desta combinação de vantagens dá inigualável contribuição para a economia circular, que tem por meta utilizar o plástico da melhor forma possível em toda a cadeia de valor, mantendo-o em uso durante o maior tempo possível, recuperando-os ao final de sua vida útil ou reduzindo seu tempo de permanência na natureza.

É imprescindível que as embalagens plásticas satisfaçam os ditames da sustentabilidade e não coloquem em risco o meio ambiente. Somente assim será possível compatibilizar a qualidade e segurança oferecidas por elas com a saúde do consumidor e do ambiente em que vivemos. E apostar na reciclagem é construir esta realidade.