Segurança Alimentar, Segurança dos Alimentos e Embalagem: Tríade Para Um Mundo Melhor
Quando se pensa em segurança dos alimentos lembrar da embalagem é fácil, afinal, ela é essencial na preservação dos comestíveis, garantindo que todo o esforço dedicado ao processamento de um alimento vá ser respeitado e mantido durante o transporte, distribuição e comercialização. Mas o que pouca gente lembra é que a embalagem pode contribuir também para a segurança alimentar, termo que costuma ser confundido com o anterior, mas que possui significado bem diferente.
Segurança dos alimentos é uma responsabilidade de toda a cadeia produtiva que, de forma integrada, deve fazer uso eficiente de seus insumos e desenvolver processos e produtos que garantam segurança ao consumidor, respeitando normas e padrões nacionais e internacionais. Embalagens compatíveis a cada tipo de alimento e processamento fazem sua parte defendendo o produto de fatores como oxigênio, luz, umidade, absorção de odores estranhos, perdas de valor nutricional e aroma e contaminação microbiológica.
Segurança alimentar, por sua vez, é definida como a busca por uma situação na qual todas as pessoas, em todos os momentos, passam a ter acesso a recursos alimentícios nutritivos que atendam às suas necessidades dietéticas e preferências alimentares para uma vida ativa e saudável. Este é hoje um dos principais desafios globais, parte inclusive dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, que tem o ano de 2030 como data-limite para uma meta audaciosa: a erradicação da pobreza e a promoção do desenvolvimento econômico, social e ambiental em escala global.
Números Que Assustam
A falta de segurança alimentar para parte da população é um problema antigo do Brasil que se agravou com a pandemia da covid-19. Nos últimos dois anos, o número de pessoas em situação de insegurança alimentar grave saltou de 10,3 milhões para 19,1 milhões no país. No período, quase 9 milhões de brasileiros passaram a ter a experiência da fome em seu dia a dia, segundo o Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, desenvolvido pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar.
No mundo, segundo a Organização das Nações Unidas, são 820 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar grave, enquanto 1,3 bilhão de toneladas de alimentos são desperdiçadas todo o ano. Só no Brasil, por dia, são 41 mil toneladas de alimentos jogados no lixo diariamente. Desperdício que ocorre em diversas etapas da cadeia produtiva, com 24% destas perdas se dando nas etapas de comercialização e consumo. Um lamentável retrato que contribui para o aumento de custos de toda a cadeia produtiva, influenciando diretamente o preço dos alimentos e comprometendo ainda mais a segurança alimentar de milhões de pessoas.
A Embalagem Avança
A embalagem sempre teve papel fundamental na cadeia produtiva da indústria alimentícia. Além de dar cara ao produto, é ela que o mantém longe de contaminações, protegendo-o durante seu transporte e estoque. Quando bem desenvolvida, é capaz de cobrir todos os pontos de estresse do item embalado, garantido ao consumidor estar adquirindo uma mercadoria confiável. Estamos tratando aqui da segurança dos alimentos, ou seja, da capacidade da embalagem de impedir que os comestíveis possam causar algum mal ou risco à saúde.
No caso das embalagens plásticas flexíveis, esta eficácia comprovada tem sido aperfeiçoada nos últimos anos por avanços tecnológicos capazes de ir além do esperado quando o assunto é segurança dos alimentos. Um exemplo desse avanço é a linha de filmes antibacteriana FlexProtec, lançada em 2021 pela Polo Films. Este plástico aditivado com íons de prata é capaz de eliminar e evitar a proliferação de micro-organismos em suas superfícies interna e externa, elevando consideravelmente sua capacidade de proteger os alimentos e, consequentemente, as pessoas que os consomem.
Superfícies muito tocadas - caso das embalagens de produtos expostos em prateleiras de supermercados - podem ser perigoso vetor de contaminação cruzada. As nanopartículas presentes em FlexProtec eliminam bactérias, fungos e vírus da superfície da embalagem dando mais segurança ao consumidor. Por outro lado, em sua face interna, a tecnologia evita a aceleração do processo de degradação dos alimentos, o que pode aumentar o tempo de prateleira de alguns produtos levando benefícios ao consumidor em particular e à sociedade como um todo.
Aqui extrapolamos o conceito de segurança dos alimentos para avançar pela seara da segurança alimentar. A possibilidade de se estender o tempo de prateleira de um produto alimentício evita perdas precoces, gerando assim economia e sustentabilidade para o processo, com benefícios para todos, inclusive para as parcelas mais vulneráveis da sociedade. E se preocupar com isso é sinalizar aos clientes a responsabilidade da empresa com esta questão preocupante. Estamos falando aqui de um consumidor que tem prestado cada vez mais atenção a detalhes como condições de higiene, armazenamento e sustentabilidade social e ambiental por parte das empresas.
A Polo Films sabe da importância de seu papel neste cenário que vai determinar o futuro do alimento e da embalagem. Por isso, acompanha as tendências do mercado, mudanças de hábitos de consumo e investe na mais avançada tecnologia para atender não só as demandas de seus clientes, mas também os anseios da sociedade por uma realidade mais justa em que a segurança alimentar seja uma realidade para todos.