Mercado 18 de Julho de 2023

Tendências de embalagens para o mercado de biscoitos e massas

A pandemia do COVID-19 paralisou a vida social e dificultou a vida econômica em todo o mundo, criando novos hábitos sanitários e de higiene. Esses novos regulamentos acontecem não apenas de forma cultural, imbricando-se no cotidiano das pessoas, mas determinam que regras de higiene devem ser obedecidas para embalar, armazenar e transportar produtos alimentícios. O que faz com que o mercado de embalagens flexíveis também seja diretamente afetado. 

Produtos embalados e cuja qualidade das embalagens são conhecidas ou notórias são preferidos por uma questão de segurança alimentar, que durante a crise foi fator decisivo para a maioria dos consumidores. 

Além disso, são considerados seguros pois são protegidos do contato humano e do oxigênio, pois o mero contato com o ar que respiramos pode influenciar em características como durabilidade ou sabor do produto. 

Mas com a pandemia, estes e todos os demais detalhes sobre as embalagens de produtos passaram a ganhar um pouco mais da atenção dos consumidores. De fato, a COVID-19 perturbou os equilíbrios mundiais e seus efeitos se agravam a cada dia. Consumir alimentos embalados está entre as medidas mais significativas contra a pandemia.

As embalagens permitem que os produtos alimentícios sejam conservados sem estragar e sejam oferecidos com economia e segurança, sendo usadas principalmente para prolongar a vida útil dos produtos, armazená-los adequadamente, protegê-los de contaminantes e minimizar a deterioração e a perda de qualidade. 

Assim como preservam produtos como massas e biscoitos ao mesmo tempo que a saúde humana. Porque alimentos não embalados são vulneráveis ​​a bactérias e deterioração e, como resultado, ameaçam nossa saúde. Além disso, rastrear produtos vendidos sem embalagem também é difícil, em caso de validade declarada suspeita, por exemplo. 

Dentro do mercado de embalagens flexíveis, podemos dar destaque para o desenvolvimento do mercado de embalagens flexíveis para massas e biscoitos, nicho que vem sofrendo muitas transformações com a pandemia de Covid-19 e depois a guerra entre Rússia e Ucrânia.   

De acordo com a ABIMAPI - Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados -  o consumo de massas no Brasil faz parte do cotidiano e da cultura nacional, presente em 99,7% dos lares brasileiros.

Plásticos filmes de BOPP, PET(BOPET) são ideais para a produção de embalagens flexíveis, que, por sua vez, são ideais para alimentos derivados de trigo, como massas, e alguns deles, inclusive, integrantes da cesta básica. Este tipo de plástico filme, teve, no ano passado, um faturamento que foi reflexo em especial da alta dos custos repassada aos consumidores e de um volume de vendas condizente para uma conjuntura de consumidor com dificuldades financeiras, consumindo, portanto, de forma mais moderada. 

Mas ainda existe uma ótima janela de oportunidades no mercado de embalagens flexíveis para massas e biscoitos: segundo o anuário da ABIMAPI, em 2020 o consumo de massas alimentícias girou em torno de 1,1 milhão de toneladas. Deste total, 80% correspondiam a massas secas, 14,6% massas instantâneas e 4,5% massas refrigeradas.

E as possibilidades de exploração comercial destes números são tão expressivas quanto os próprios: atualmente, existem mais de 60 formatos de massas comercializados por todo o território nacional, conforme o estudo “Massas Alimentícias Industrializadas: Nutrição com praticidade e Sabor” do ITAL.  

Esta multiplicidade de produtos representa a base de um mercado que movimenta por ano, em média, 11 bilhões de reais em mercadorias e toneladas de insumos consumidos.

Segundo dados da fonte, o mercado brasileiro de biscoitos R$29.209 bilhões em 2022 contra R$23.943 bilhões um ano antes. 

Em volume de vendas, foram 1.555 milhão de toneladas no último período, de leve abaixo das 1.592 milhão precedentes. 

Entre os destaques em faturamento, o balanço aponta para subida de 27% na categoria de snacks e de 21% na dos biscoitos recheados salgados no ano passado. 

A ABIMAPI constata que, em volume, o consumo dos snacks saltou 12,8% em 2022, atingindo penetração em cerca de 95% dos lares. 

A ocorrência do chamado efeito ampulheta é um fator que deve ser destacado nas tendências do mercado de embalagens flexíveis para massas e biscoitos: alta presença na praça de biscoitos mais refinados e caros em embalagens menores e de tipos baseados em receitas mais simples oferecidos em pacotes família, de melhor custo/benefício.

  • Ecodesign de embalagens.
  • Consumidores latino americanos têm muito interesse em embalagens sustentáveis.
  • Embalagens com design transparente.
  • Mensagens na embalagem sobre sustentabilidade devem ser claras.
  • ESG - Governança ambiental, social e corporativa (em inglês, Environmental, Social and Corporate Governance) deve ser aplicada tanto por meio do posicionamento da marca/empresa quanto por meio de suas ações, e a embalagem deve acompanhar este movimento.

As embalagens conservam os alimentos e mantêm suas características sensoriais. Elas são parte do marketing, encadeada na lógica de promoção, no sentido de promover sua marca, do produto.  

Portanto, a indústria global de embalagens movimenta bilhões de dólares a cada ano e 60% das embalagens são utilizadas para produtos alimentícios, segundo a fonte.

A pandemia de coronavírus aumentou a importância das embalagens e elas passaram a ser um fator ainda mais decisivo no momento de escolha do consumidor, tanto pela manutenção das características do produto, como já vimos, quanto pela sua oportunidade de venda, no sentido mais publicitário da palavra, do produto. 

É na embalagem que o produto começa a ser avaliado, por isso contar com matéria prima de qualidade na produção de suas embalagens flexíveis é simplesmente fundamental. 

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FONTES:

Mintel

Polo Films

Plástico em revista 

Blog Cetro 

Ital Agricultura