Agenda 2030: O Papel da Sua Empresa Nesta Iniciativa é Fundamental
Imagine fazer uma lista do que falta para vivermos em um planeta menos desigual e mais sustentável. Este inventário de boas intenções existe e foi redigido em 2015 por chefes de estado e representantes da Organização das Nações Unidas (ONU) na Cúpula de Desenvolvimento Sustentável. Surgia ali a chamada Agenda 2030, um plano de ações que reúne 17 metas para transformar o mundo: os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A proposta audaciosa prevê a erradicação da pobreza e a promoção do desenvolvimento econômico, social e ambiental em escala global até o ano 2030.
Mesmo que ousada em suas intenções, a Agenda 2030 é um primeiro passo bem-vindo que vai além da responsabilidade de líderes e governantes de países-membros da ONU. O acordo de intenções, que tem 31 de dezembro de 2030 como prazo de cumprimento, mesmo não sendo uma obrigação legal, é um compromisso que vem sendo abraçado por todos, incluindo empresas, comunidades e a sociedade em geral. Cada qual à sua maneira, e dentro de suas limitações, estimulando a igualdade entre homens e mulheres, ajudando a construir comunidades mais justas e inclusivas, protegendo os direitos humanos, evitando a degradação ambiental e assegurando os recursos naturais do planeta para as próximas gerações.
Empresas Fazem a Diferença
Em relação ao papel das empresas, vale destacar que o então secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, já havia lançado no ano 2000 o Pacto Global. Uma convocação para que companhias de ramos diversos da economia alinhem suas estratégias a dez princípios universais, desenvolvendo ações que contribuam para o enfrentamento dos desafios da sociedade. A rede já abrange 160 países e representa atualmente a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo.
O Pacto Global é um instrumento de livre adesão para as empresas, que assumem compromisso de implantar estes princípios em suas atividades cotidianas e prestar contas à sociedade, com publicidade e transparência, dos progressos que estão realizando no processo de implantação das diretrizes. No entanto, mesmo negócios não engajados oficialmente ao pacto devem se ver como protagonistas no desenvolvimento social de seus países, agindo com responsabilidade social e ambiental. E isso porque esta necessidade vem se tornando cada vez mais uma exigência do consumidor.
Pesquisas realizadas aqui e no mundo evidenciam uma tendência clara. A grande maioria das pessoas afirma considerar uma marca cujas práticas são sustentáveis, e parte deste público vai além disso se mostrando disposto a pagar um preço maior por produtos fabricados por empresas com responsabilidade social e ambiental. O fato é que as demandas em relação à produção e ao consumo sustentáveis estão crescendo e não há como fugir desta realidade. Acompanhar a tendência é imperativo para o mercado, que precisa inovar em produtos e processos que se apresentem como solução aos problemas socioambientais. Não há outro caminho.
Como Contribuir para os ODS
Muitos gestores ainda têm dúvidas sobre como alinhar a atividade produtiva de suas empresas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Por outro lado, os princípios e as metas estabelecidas pela Agenda 2030 já são realidade em muitas companhias brasileiras, constituindo um norteador de suas atuações na sociedade. E esse engajamento é perceptível e funcional quando passa a fazer parte da cultura da empresa, busca por soluções e novas tecnologias tendo como bússola os desafios mundiais do desenvolvimento sem prejuízos à natureza. Se não é sustentável não é bom, simples assim.
Convertedores e empresas que usam o plástico como matéria-prima devem estar ainda mais atentos às suas ações de sustentabilidade, principalmente pelo fato deste material ter sido injustamente vilanizado nos últimos anos por ativistas ambientais bem-intencionados, mas desinformados. A verdade é que o plástico é essencial, indispensável e está presente hoje em praticamente todos os setores da economia, contribuindo, inclusive, para a preservação ambiental, por apresentar muitas vantagens se comparado a materiais alternativos.
Mais leve que vidros e metais, seu transporte consome menos combustível, resultando em menos impacto ambiental. Além disso, processos que produzem os plásticos exigem relativamente pouca energia e são menos poluentes em comparação às indústrias de latas, vidros, cerâmicas e papel. Mas não basta saber disso, é preciso informar o público e deixá-lo ciente da verdade por trás das narrativas. Estamos falando de uma indústria pungente, responsável por milhões de empregos e divisas para o país, que trabalha incansavelmente para minimizar os possíveis danos ambientais causados pelo descarte inadequado de seus produtos.
ODS e ESG: Siglas que se Confundem
Para a iniciativa privada, apesar de todos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estarem interconectados, alguns aspectos se destacam pelas suas características diretamente voltadas e influenciadoras dos índices qualitativos e quantitativos do setor de bens e serviços. E isso tem a ver com uma outra sigla bem conhecida: as chamadas práticas ESG, abreviatura do inglês para “boas práticas ambientais, sociais e de governança”.
Estas diretrizes que se tornaram o padrão de ouro do mundo dos negócios pressionam empresas de setores diversos a garantir eficiência da jornada de compra e da experiência do cliente com uma marca. O que hoje está diretamente relacionado às boas condutas socioambientais, pois para os consumidores não basta a empresa oferecer um bom produto a preço competitivo. Ela precisa se mostrar preocupada com os impactos gerados por sua atividade econômica. Se não, corre-se o risco de ser “cancelado”.
No caso de convertedores e empresas que usam a embalagem plástica flexível para acondicionar seus produtos, fatores associados ao seu descarte e reutilização são uma preocupação crescente entre consumidores interessados por práticas sustentáveis. E quando se trata de materiais que podem ser reprocessados diversas vezes, o plástico é imbatível por seu grande potencial de reciclagem. Além disso, filmes especiais surgem no mercado, como os da linha b-flex, da Polo Films, que estão alinhados às práticas ESG porque além de recicláveis, são biodegradáveis quando descartados em ambiente anaeróbico.
Estar alinhado à Agenda 2030 e às práticas ESG é promover o crescimento econômico responsável no dia a dia, assegurando padrões de produção e de consumo sustentáveis, principalmente em forma de mão de obra especializada, saúde, proteção social e consequentemente oportunidades de trabalho, ao mesmo tempo em que trabalha com as mudanças climáticas e proteção ambiental. É reconhecer, portanto, que o desenvolvimento econômico deve estar atrelado ao crescimento do desenvolvimento social e ambiental.
Neste contexto, a Polo Films assume uma dupla responsabilidade. Como indústria entusiasta da Agenda 2030, pauta suas ações produtivas tendo como viés a sustentabilidade. Por outro lado, trabalha para que as embalagens plásticas satisfaçam cada mais os ditames da sustentabilidade e não coloquem em risco o meio ambiente, permitindo que nossos clientes possam dar uma resposta socioambiental a seus consumidores e à sociedade, mostrando-se responsáveis e promotores de um mundo melhor. Afinal, este interesse é de todos nós.