Sustentabilidade: o que era Tendência Agora é Lei, Diz Consumidor
Pesquisas realizadas aqui e no mundo evidenciam uma tendência clara dos consumidores. A grande maioria afirma considerar uma marca que utiliza embalagens mais sustentáveis. Mais: parte deste público se mostra disposto a pagar preço maior por um produto que tenha embalagem ecológica. O fato é que as demandas em relação à produção e ao consumo sustentáveis estão crescendo e não há como fugir desta realidade. Acompanhar a tendência é imperativo para o mercado, que precisa inovar em produtos e processos que se apresentem como solução aos problemas socioambientais. Não há outro caminho.
De acordo com o estudo realizado pela Datamark (Market Intelligence Brazil), o Brasil ocupa a quarta posição entre os países que mais consomem embalagens. Em 2018 o país consumiu 37 bilhões de dólares em produtos dessa categoria, atrás do Japão com U$$ 68 bi, EUA com U$$ 164 bi e China com um total de U$$ 219 bi. Em 2019 foram utilizadas 2,2 milhões de toneladas de embalagens plásticas no Brasil entre os mercados alimentícios, de bebidas e não alimentício. Na América Latina, o Brasil lidera o consumo de embalagens plásticas com 3,9 milhões de toneladas, seguido por México com 3 milhões, e Argentina e Chile empatados com 500 mil toneladas cada.
Plástico: de vilão a herói
Os números deixam claro a importância do plástico em nossas vidas. Ele está presente hoje em praticamente todos os setores da economia, contribuindo, inclusive, para a preservação ambiental, por apresentar muitas vantagens se comparado a outros materiais. Mais leve que vidros e metais e, seu transporte consome menos combustível, resultando em menos impacto ambiental. Além disso, processos que produzem os plásticos exigem relativamente pouca energia e são menos poluentes em comparação às indústrias de latas, vidros, cerâmicas e papel.
Em outras palavras, a produção e o uso de plásticos são benéficos, pois o saldo ambiental é positivo, ao contrário do que muita gente é erroneamente levada a acreditar. Esta indústria, responsável por milhões de empregos e divisas para o nosso país, também trabalha incansavelmente para minimizar os possíveis danos ambientais causados pelo descarte inadequado de seu produto, mesmo que muito ainda precise ser feito. A maioria dos plásticos é reciclável e seu reaproveitamento representa, além de uma atividade ecologicamente correta, um incentivo para a economia.
Conveniência e sustentabilidade
É fundamental, portanto, que pesquisas e inovações se orientem nessa direção, procurando conciliar conveniência com sustentabilidade. Outro ponto importante é a reciclagem de embalagens, fundamental para reduzir os problemas ambientais. Ninguém discute a necessidade das embalagens plásticas, mas estas precisam mais do que satisfazer as novas exigências de um consumidor cujos hábitos estão mudando rapidamente. É preciso também que as embalagens plásticas satisfaçam os ditames da sustentabilidade e não coloquem em risco o meio ambiente. Somente assim será possível compatibilizar qualidade e segurança dos alimentos com saúde do consumidor e do ambiente em que vivemos.
O mundo muda, o plástico também
Este objetivo tem nome: Nova Economia do Plástico, que procura estabelecer uma realidade contemporânea para as embalagens plásticas no mundo, indo ao cerne de um problema que interessa a toda sociedade: a preservação do meio ambiente. Por isso, este modelo prevê que o plástico continue a oferecer às pessoas seus inúmeros e incontestáveis benefícios, mas sem se tornar resíduo ou poluente na natureza.
A Nova Economia do Plástico busca a extinção progressiva de embalagens plásticas problemáticas ou dispensáveis por meio da inovação. Pretende também diminuir a necessidade de embalagens de uso único por modelos de reúso, além do investimento para que sejam 100% reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis. O objetivo é dissociar o uso do plástico do consumo de recursos finitos e garantir que todas as embalagens sejam livres de substâncias químicas nocivas, garantindo-se assim a saúde e segurança dos consumidores.
A Polo Films alinha-se aos objetivos da Nova Economia do Plástico assumindo em seu dia a dia ações de economia circular. O propósito é incentivar cada vez mais o retorno dos resíduos para o ciclo produtivo como matéria-prima para a confecção de novos bens de consumo. Por isso, mantém parcerias com empresas que coletam materiais reutilizáveis, efetuam sua limpeza e o recondicionam para uso.
Esta e outras ações são possíveis porque a ideia de sustentabilidade permeia todo o processo de gestão da Polo Films. Em busca de atenuar os problemas decorrentes da ainda tímida reciclagem, coleta e descarte adequados no Brasil, a empresa investe paralelamente na elaboração de soluções tecnológicas, como os plásticos biodegradáveis, que se degradam com muito mais rapidez e podem ser usados para a geração de energia limpa.
Flexível, eficiente e biodegradável
Batizado de b-flex, a resposta ecológica da Polo Films aos desafios da economia sustentável do plástico é reciclável, mas também se decompõe quando descartado em ambiente anaeróbico. O resultado desta combinação de vantagens dá inigualável contribuição para a economia circular, que tem por meta utilizar o plástico da melhor forma possível em toda a cadeia de valor, mantendo-o em uso durante o maior tempo possível, recuperando-os ao final de sua vida útil ou reduzindo seu tempo de permanência na natureza.
A Nova Economia do Plástico, norte para as ações de pesquisa e desenvolvimento de produtos da Polo Films, é uma vanguardista forma de pensar produção e consumo. Uma trajetória que envolve todos os setores da sociedade, aperfeiçoando o ciclo dos produtos de forma a reduzir danos ambientais e tirar o máximo de proveito da produção. Quando se trata de materiais que podem ser reprocessados diversas vezes, como o plástico, a economia circular se torna não apenas uma vantagem econômica, mas prática fundamental para a preservação da natureza. Assim que se pensa o futuro.